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sábado, 31 de outubro de 2015

Divisão do Mar Vermelho é explicada por cientistas.

Êxodo
A ilustração mostra como um rio pode ter se separado de uma lagoa costeira(Nicolle Rager Fuller/VEJA)







Utilizando modelagem computacional, cientistas recriam o cenário relatado na Bíblia e descobrem que o evento seria possível respeitando as leis da Física

A história bíblica da divisão do Mar Vermelho, registrada no livro do Êxodo, pode ter acontecido de verdade. Ou, pelo menos, poderia ter acontecido sem quebrar nenhuma lei da Física. Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos Estados Unidos e da Universidade do Colorado mostraram como o movimento do vento descrito na Bíblia pode ter, de fato, afastado as águas e permitido a passagem de Moisés e o restante de seu povo. Simulações feitas em computador mostraram que ventos fortes vindos do leste, soprando durante toda a madrugada, poderiam ter "partido" as águas em uma região onde um afluente antigo do rio Nilo teria se fundido com uma lagoa costeira no Mar Mediterrâneo. Os ventos fortes teriam empurrado a água fazendo surgir uma passagem (veja o vídeo abaixo), permitindo que as pessoas atravessassem o local com segurança. Imediatamente após o cessar dos ventos, as águas teriam voltado ao normal. "As simulações combinam com o que aconteceu na história do Êxodo", disse Carl Drews, chefe da pesquisa. "O vento empurra a água de acordo com as leis da Física, criando uma passagem segura com água dos dois lados, e então permite a volta da água abruptamente". Mas os próprios pesquisadores duvidam que os hebreus conseguissem fazer a travessia pela passagem com ventos tão fortes, de 107 km/h, soprando contra. O estudo pretende mostrar um possível cenário para eventos que podem ter ocorrido há mais de 3.000 anos, embora alguns especialistas tenham dúvidas de que ele de fato tenha acontecido. A pesquisa foi baseada na reconstituição das localidades mais prováveis, levando-se em conta as transformações de relevo através do tempo. "As pessoas sempre se fascinaram com a história do Êxodo, questionando se ela vem de fatos históricos", disse Drew. "O estudo mostra que a divisão de águas possui embasamento nas leis da Física.

Fonte : http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/divisao-do-mar-vermelho-e-explicada-por-cientistas

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

ENEM 2015 - Resolução da prova de Física

Resultado de imagem para enem 2015

Resolução da Prova Amarela

Questão 46:
Certos tipos de superfícies na natureza podem refletir luz de forma a gerar um efeito de arco-íris. Essa característica é conhecida como iridescência e ocorre por causa do fenômeno da interferência de película fina. A figura ilustra o esquema de uma fina camada iridescente de óleo sobre uma poça d’água. Parte do feixe de luz branca incidente (1) reflete na interface ar/óleo e sofre inversão de fase (2), o que equivale a uma mudança de meio comprimento de onda. A parte refratada do feixe (3) incide na interface óleo/água e sofre reflexão sem inversão de fase (4). O observador indicado enxergará aquela região do filme com coloração equivalente à do comprimento de onda que sofre interferência completamente construtiva entre os raios (2) e (5), mas essa condição só é possível para uma espessura mínima da película. Considere que o caminho percorrido em (3) e (4)  corresponde ao dobro da espessura E da película de óleo.


Expressa em termos do comprimento de onda (λ), a espessura mínima é igual a:

a)
 λ/4     b) λ/2     c) 3λ/4     d) λ  e)     2λ
 
Resolução:

A diferença de caminho entre as ondas que se superpõem é o dobro da espessura E da lâmina. Sendo a interferência construtiva, temos:

2E = i.
λ/2, sendo i = 1, 3, 5, ...

A espessura mínima corresponde a i = 1:


2E = 1.
λ/2 => E = λ/4

Resposta: a

Questão 51:
Uma pessoa abre sua geladeira, verifica o que há dentro e depois fecha a porta dessa geladeira. Em seguida, ela tenta abrir a geladeira novamente, mas só consegue fazer isso depois de exercer uma força mais intensa do que a habitual. A dificuldade extra para reabrir a geladeira ocorre porque o (a)

a) volume de ar dentro da geladeira diminuiu.
b) motor da geladeira está funcionando com potência máxima.
c) força exercida pelo ímã fixado na porta da geladeira aumenta.
d) pressão no interior da geladeira está abaixo da pressão externa.
e) temperatura no interior da geladeira é inferior ao valor existente antes de ela ser aberta.


Resolução:

Ao abrir a geladeira, o ar externo, mais quente, penetra na geladeira. Este ar é resfriado a volume constante, o que produz uma redução em sua pressão, ficando esta menor do que a pressão externa.
Ao reabrir a geladeira, sendo a pressão interna menor do que a pressão externa, a pessoa deve exercer uma força mais intensa do que a aplicada na primeira abertura devido à diferença entre as forças de pressão do ar externo e interno.


Resposta: d

Questão 52:
Uma análise criteriosa do desempenho de Usain Bolt na quebra do recorde mundial dos 100 metros rasos mostrou que, apesar de ser o último dos corredores a reagir ao tiro e iniciar a corrida, seus primeiros 30 metros foram os mais velozes já feitos em um recorde mundial, cruzando essa marca em 3,78 segundos. Até se colocar com o corpo reto, foram 13 passadas, mostrando sua potência durante a aceleração, o momento mais importante da corrida. Ao final desse percurso, Bolt havia atingido a velocidade máxima de 12 m/s.
Disponível em: http://esporte.uol.com.br
Acesso em: 5 ago. 2012 (adaptado)


Supondo que a massa desse corredor seja igual a 90 kg, o trabalho total realizado nas 13 primeiras passadas é mais próximo de

a) 5,4 × 102 J. 

b) 6,5 × 103 J. 
c) 8,6 × 103 J. 
d) 1,3 × 104 J. 
e) 3,2 × 104 J.

Resolução:

Pelo teorema da energia cinética, temos:
τtotal = mv2/2 - m(v0)2/2 =>
τtotal = 90.122/2 - 0 =>
τtotal = 6,48 × 103 J =>
τtotal ≅ 6,5 × 103 J

Resposta: b

Questão 53:
A bomba reduz nêutrons e neutrinos, e abana-se com o leque da reação em cadeia.
ANDRADE C. D. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro.
Aguilar, 1973 (fragmento).

 

Nesse fragmento de poema, o autor refere-se à bomba atômica de urânio. Essa reação é dita “em cadeia” porque na

a) fissão do 
235U ocorre liberação de grande quantidade de calor, que dá continuidade à reação.
b) fissão de 
235U ocorre liberação de energia, que vai desintegrando o isótopo238U, enriquecendo-o em mais 235U.
c) fissão do 
235U ocorre uma liberação de nêutrons, que bombardearão outros núcleos.
d) fusão do 
235U com 238U ocorre formação de neutrino, que bombardeará outros núcleos radioativos.
e) fusão do 
235U com 238U ocorre formação de outros elementos radioativos mais pesados, que desencadeiam novos processos de fusão.

Resolução:

Na bomba atômica de urânio ocorre a fissão do 235U com a liberação de nêutrons que bombardeiam outros núcleos.

Resposta: c

Questão 55:
Será que uma miragem ajudou a afundar o Titanic? O fenômeno ótico conhecido como Fata Morgana pode fazer com que uma falsa parede de água apareça sobre o horizonte molhado. Quando as condições são favoráveis, a luz refletida pela água fria pode ser desviada por uma camada incomum de ar quente acima, chegando até o observador, vinda de muitos ângulos diferentes. De acordo com estudos de pesquisadores da Universidade de San Diego, uma Fata Morgana pode ter obscurecido os icebergs da visão da tripulação que estava a bordo do Titanic. Dessa forma, a certa distância, o horizonte verdadeiro fica encoberto por uma névoa escurecida, que se parece muito com águas calmas no escuro.
Disponível em: http://apod.nasa.gov. Acesso em: 6 set. 2012 (adaptado).

O fenômeno ótico que, segundo os pesquisadores, provoca a Fata Morgana é a

a) ressonância.
b) refração.
c) difração.
d) reflexão.
e) difusão.


Resolução:

A luz refletida  pela água fria sofre refração ao atravessar uma camada de ar quente. A refração é sempre acompanhada de reflexão. Esta pode ou não ser total. A falsa parede de água que aparece no horizonte molhado, obscurecendo os icebergs da visão da tripulação que estava a bordo do Titanic, é o resultado da refração e posterior reflexão da luz.

O principal fenômeno do qual resulta a reflexão é a refração da luz.


Resposta: b

Questão 58:
Entre os anos de 1028 e 1038, Alhazen (lbn al-Haytham:965-1040 d.C.) escreveu sua principal obra, o Livro da Óptica, que, com base em experimentos, explicava o funcionamento da visão e outros aspectos da ótica, por exemplo, o funcionamento da câmara escura. O livro foi traduzido e incorporado aos conhecimentos científicos ocidentais pelos europeus. Na figura, retirada dessa obra, é representada a imagem invertida de edificações em tecido utilizado como anteparo.


Se fizermos uma analogia entre a ilustração e o olho humano, o tecido corresponde ao(à)

a) íris    b) retina     c) pupila    d) córnea     e) cristalino 


Resolução:

O tecido corresponde à retina: de um objeto real forma-se uma imagem real, invertida e reduzida, no fundo do olho, sobre a retina. A retina é constituída de células nervosas sensíveis à luz, que transmitem ao cérebro as sensações visuais.

Resposta: b

Questão 59:
Um garoto foi à loja comprar um estilingue e encontrou dois modelos: um com borracha mais “dura” e outro com borracha mais “mole”. O garoto concluiu que o mais adequado seria o que proporcionasse maior alcance horizontal, D, para as mesmas condições de arremesso, quando submetidos à mesma força aplicada. Sabe-se que a constante elástica kd (do estilingue mais “duro”) é o dobro da constante elástica km (do estilingue mais “mole”).

A razão entre os alcances, referentes aos estilingues com borrachas “dura” e “mole”, respectivamente, é igual a

a) 1/4.     b) 1/2.     c) 1.     d) 2.     e) 4.


Resolução:

A energia potencial elástica se transforma em energia cinética:
  
k.x
2/2 = m.v2/2 => v= k.x2/m

Pela lei de Hooke, temos: F = k.x => x = F/k

Portanto, 
v2 = F2/(k.m)

O alcance horizontal D é dado por: D = 
v2.sen2θ/g

Portanto: D = 
F2. sen2θ/(kmg)

Para a mesma intensidade de força F e mesmas condições de lança mento de projéteis de mesma massa, temos:

D
d = F2. sen2θ/(kdmg)  e Dm = F2. sen2θ/(kmmg) Dd/Dm = km/kd =>  Dd/Dm =km/2km => Dd/Dm = 1/2

Resposta: b

Questão 63:

Em um experimento, um professor levou para a sala de aula um saco de arroz, um pedaço de madeira triangular e uma barra de ferro cilíndrica e homogênea. Ele propôs que fizessem a medição da massa da barra utilizando esses objetos. Para isso, os alunos fizeram marcações na barra, dividindo-a em oito partes iguais, e em seguidaapoiaram-na sobre a base triangular, com o saco de arroz pendurado em uma de suas extremidades, até atingir a situação de equilíbrio.


Nessa situação, qual foi a massa da barra obtida pelos alunos?

a) 3,00 kg     b) 3,75 kg     c) 5,00 kg     d) 6,00 kg     e)15,00 kg 

Resolução:

Forças que agem na barra:


Soma dos momentos nula, em relação ao ponto O:

P
barra.1u = Parroz.3u =>  
mbarra.g = marroz.g.3 =>
mbarra = 3.5,00 =>

mbarra = 15,00 kg  

Resposta: e

Questão 67
As altas temperaturas de combustão e o atrito entre suas peças móveis são alguns dos fatores que provocam o aquecimento dos motores à combustão interna. Para evitar o superaquecimento e consequentes danos a esses motores, foram desenvolvidos os atuais sistemas de refrigeração, em que um fluido arrefecedor com propriedades especiais circula pelo interior do motor, absorvendo o calor que, ao passar pelo radiador, é transferido para a atmosfera.
Qual propriedade o fluido arrefecedor deve possuir para cumprir seu objetivo com maior eficiência?


a) Alto calor específico.
b) Alto calor latente de fusão.
c) Baixa condutividade térmica.
d) Baixa temperatura de ebulição.
e) Alto coeficiente de dilatação térmica.


Resolução:


O fluido de arrefecimento deve ter alto calor específico. Com isso, ele absorve muito calor e sofre pequena variação de temperatura. Ao passar pelo radiador o calor é transferido para a atmosfera.

Resposta: a

Questão 73:
Ao ouvir uma flauta e um piano emitindo a mesma nota musical, consegue-se diferenciar esses instrumentos um do outro. Essa diferenciação se deve principalmente ao(a)

a) intensidade sonora do som de cada instrumento musical.
b) potência sonora do som emitido pelos diferentes instrumentos musicais.
c) diferente velocidade de propagação do som emitido por cada instrumento musical
d) timbre do som, que faz com que os formatos das ondas de cada instrumento sejam diferentes.
e) altura do som, que possui diferentes frequências para diferentes instrumentos musicais.


Resolução:

O timbre é a qualidade fisiológica do som que permite distinguir sons de mesma altura (mesma frequência) e mesma intensidade, emitidos por instrumentos diferentes. O que diferencia é a forma de onda emitida pelo instrumento.

Resposta: d

Questão 75:
Para obter a posição de um telefone celular, a polícia baseia-se em informações do tempo de resposta do aparelho em relação às torres de celular da região de onde se originou a ligação. Em uma região, um aparelho está na área de cobertura de cinco torres, conforme o esquema.


Considerando que as torres e o celular são puntiformes e que estão sob o mesmo plano, qual o número mínimo de torres necessárias para se localizar a posição do telefone celular que originou a ligação?


a) Uma.     b) Duas.     c) Três.     d) Quatro.     e) Cinco.


Resolução:

Conhecendo-se pelo menos as distâncias a três torres é possível localizar a posição do celular, por meio de um processo chamado triangulação.
Seja 
d1 a distância do celular à primeira torre. O celular pode estar em qualquer ponto da circunferência de centro na primeira torre A1 e raio d1 (figura a). Seja d2a distância do celular à segunda torre A2. O celular pode estar num dos dois pontosP1 ou P2 em que as circunferências se interceptam (figura b). Seja d3 a distância do celular à terceira torre A3. A intersecção das três circunferências ocorre num ponto P onde se localiza o celular (figura c).

  Resposta: c

Questão 78:
Um carro solar é um veículo que utiliza apenas a energia solar para a sua locomoção. Tipicamente, o carro contém um painel fotovoltaico que converte a energia do Sol em energia elétrica que, por sua vez, alimenta um motor elétrico. A imagem mostra o carro solar Tokai Challenger, desenvolvido na Universidade de Tokai, no Japão, e que venceu o World Solar Challenge de 2009, uma corrida internacional de carros solares, tendo atingido uma velocidade média acima de 100 km/h.


Considere uma região plana onde a insolação (energia solar por unidade de tempo e de área que chega à superfície da Terra) seja de 1 000 W/m2, que o carro solar possua massa de 200 kg e seja construído de forma que o painel fotovoltaico em seu topo tenha uma área de 9,0 m2 e rendimento de 30%.
Desprezando as forças de resistência do ar, o tempo que esse carro solar levaria, a partir do repouso, para atingir a velocidade de 108 km/h é um valor mais próximo de


a) 1,0 s.     b) 4,0 s.     c) 10 s.     d) 33 s.     e) 300 s.


Resolução:

Pot = 1000(W/m2).9,0(m2).30% = 2700 W

Teorema da energia cinética (TEC)


τresult. = mv2/2 - m(v0)2/2 =>
Pot.Δt = mv2/2 - 0
2700.Δt = 200.(108/3,6)2/2
Δt  33 s

Resposta: d

Questão 80:
Um estudante, precisando instalar um computador, um monitor e uma lâmpada em seu quarto, verificou que precisaria fazer a instalação de duas tomadas e um interruptor na rede elétrica. Decidiu esboçar com antecedência o esquema elétrico. “O circuito deve ser tal que as tomadas e a lâmpada devem estar submetidas à tensão nominal da rede elétrica e a lâmpada deve poder ser ligada ou desligada por um interruptor sem afetar os outros dispositivos” — pensou.

Símbolos adotados:



Qual dos circuitos esboçados atende às exigências?



Resolução:

As tomadas devem ser ligadas  em paralelo e submetidas à tensão nominal da rede elétrica. O interruptor é ligado em série com a lâmpada e quando fechado, ela fica em paralelo com as tomadas e, portanto, submetida à tensão nominal da rede. Quando o interruptor é aberto, desliga-se a lâmpada, sem alterar a ligação das tomadas com a rede. O circuito que atende estas exigências é o da alternativa e):


Resposta: e

Questão 82:
Uma garrafa térmica tem como função evitar a troca de calor entre o líquido nela contido e o ambiente, mantendo a temperatura de seu conteúdo constante. Uma forma de orientar os consumidores na compra de uma garrafa térmica seria criar um selo de qualidade, como se faz atualmente para informar o consumo de energia de eletrodomésticos. O selo identificaria cinco categorias e informaria a variação de temperatura do conteúdo da garrafa, depois de decorridas seis horas de seu fechamento, por meio de uma porcentagem do valor inicial da temperatura de equilíbrio do líquido na garrafa.

O quadro apresenta as categorias e os intervalos de variação percentual da temperatura.



Para atribuir uma categoria a um modelo de garrafa térmica, são preparadas e misturadas, em uma garrafa, duas amostras de água, uma a 10°C e outra a 40°C, na proporção de um terço de água fria para dois terços de água quente. A garrafa é fechada. Seis horas depois, abre-se a garrafa e mede-se a temperatura da água, obtendo-se 16°C.

Qual selo deveria ser posto na garrafa térmica testada?


a) A       b) B       c) C       d) D       e) E


Resolução:

Cálculo da temperatura final de equilíbrio, considerando que não há perda de calor com o meio exterior:

Qfria + Qquente = 0 => (m/3).cágua.(θf - 10)+(2m/3).cágua.(θf - 40) = 0
θf = 30 °C 

Variação porcentual de temperatura em 6h:

f - θ)/θf = (30°C - 16°C)/30°C  0,47 = 47%

Portanto, deve ser posto na garrafa térmica o selo D

Resposta: d

Questão 88:
A radiação ultravioleta (UV) é dividida, de acordo com três faixas de frequência, em UV-A, UV-B e UV-C, conforme a figura.


Para selecionar um filtro solar que apresente absorção máxima na faixa UV-B, uma pessoa analisou os espectros de absorção da radiação UV de cinco filtros solares:



Considere:
velocidade da luz = 3,0 x 10
8 m/s e 1 nm = 1,0 x 10-9 m.

O filtro solar que a pessoa deve selecionar é o

a) V      b) IV        c) III         d) II          e) I


Resolução:

Cálculo dos comprimentos de onda das frequências extremas da faixa UV-B.

c = λ.f => λ = c/f
λmin = 3,0.108/1,03.1015 => λmin  2,9.10-7 m = 290 nm
λmáx = 3,0.108/9,34.1014 => λmáx  3,2.10-7 m = 320 nm

Entre 290 nm e 320 nm, o filtro que apresenta absorção máxima é o filtro solar IV.

Resposta: b

Fonte : http://osfundamentosdafisica.blogspot.com.br/

domingo, 18 de outubro de 2015

O Poder das Pontas e o Funcionamento do Para-raios.


Poder das Pontas

Basicamente, o poder das pontas é a característica que as cargas elétricas em excesso têm de se concentrarem na superfície mais pontiaguda (ou de menor raio) de corpos condutores. Com um acúmulo de cargas, essas pontas formam um campo elétrico mais intenso. A ilustração abaixo mostra muito bem esse princípio.
pontas1
Agora, vem a pergunta: por que esse princípio, aparentemente simples, é tão importante? Vamos dar uma olhadinha no funcionamento do para-raios para compreender.

Para-raios

Como deve saber, o para-raios é instalado em diversos edifícios e tem a finalidade de proteger a redondeza dos perigos de uma descarga elétrica (raio!) durante tempestades. Seu trabalho é bastante simples. Uma haste metálica (ou seja, boa condutora!), posicionada numa região elevada e ligada por um fio condutor diretamente na terra. Veja o desenho abaixo:
para_raios
Com o texto anterior citado no começo da matéria, acredito que agora ficou fácil entender a atividade do para-raios não é? As nuvens carregadas vão induzir uma carga na superfície da terra certo? Entretanto, o para-raios, devido ao poder das pontas e o maior acúmulo de cargas, criará um campo elétrico na atmosfera maior do que outros objetos ao seu redor. Logo, fica muito mais provável que a capacidade dielétrica do ar seja superada exatamente na direção do para-raios. Ao atingir o para-raios, toda a energia da descarga elétrica será dissipada pelo aterramento!
Ou seja, embora o nome seja para-raios, a função dele na verdade não é fazer com que os raios não aconteçam (não temos nenhum mecanismo ou aparelho que faça isso!). Sua finalidade é dar um “caminho seguro” para as grandes descargas elétricas, tão comuns em tempestades.
E aí? Entendeu? Para fechar o assunto abordado nesses dois artigos, que tal algumas curiosidades?
  • Você sabia que o Brasil é o país com maior índice de incidência de raios no mundo todo? São cerca de 57 milhões por ano!

  • Um raio pode sim cair duas vezes (ou mais!) no mesmo lugar. Lembra do poder das pontas? Então… pensando justamente nesse princípio, acredito que não seja necessário falar para não se esconder embaixo de árvores durante uma tempestade, certo?

  • Através do relâmpago e do trovão, podemos calcular, de maneira bastante eficiente, a distância que um raio ocorreu. É simples! O som tem uma velocidade de aproximadamente 340 m/s. Suponha a velocidade da luz infinita, afinal, comparado com a do som ela é realmente absurda (são quase 300.000 Km/s). Assim, podemos considerar que quando ocorre o raio, veremos instantaneamente o relâmpago e depois de alguns segundos, ouviremos o trovão. Logo, para calcular a distância do raio, basta multiplicar o tempo decorrido da visualização do raio (relâmpago) até a chegada do som (trovão). De uma forma ainda mais prática, podemos dizer que a cada três segundos de diferença, você estará aproximadamente a 1 km do fenômeno. Isso tem cara de questão de Enem e de vestibulares, não tem?
Fonte : InfoEnem.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Panorama do Tratamento de Resíduos Sólidos no Brasil

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 Por se tratar de um tema importante na área de Biologia e Geografia e Física, complementamos as informações fornecidas nele com um breve panorama da situação atual sobre o sistema de gestão de resíduos de nosso país.
Sabemos que a maneira de lidar com o lixo é um dos principais caminhos para garantir a proteção ambiental e a preservação de recursos naturais. De acordo com o estudo “Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil – 2013”, pode-se afirmar que a gestão de resíduos sólidos tem trazido prejuízos ambientais e econômicos para o país, pois ela ainda apresenta problemas estruturais de implementação e não está presente de maneira uniforme em todas as regiões do país.
Na figura abaixo podemos ver como cada macrorregião foi avaliada quanto à coleta de resíduos sólidos urbanos.
 Índice de Abrangência da Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos (%)
Índice de Abrangência da Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos (%)
Segundo os autores do estudo, este setor ainda necessita de estruturação, gerenciamento e recursos para viabilizar os processos completos e adequados de gerenciamento de resíduos sólidos. De acordo com eles, 58,3% dos resíduos urbanos coletados foram, em 2013, para aterros sanitários, enquanto o montante restante, 41,7%, foi encaminhado para lixões ou aterros controlados. Para esses autores, essas duas formas de tratamento de resíduos pouco se diferenciam entre si, já que ambas não possuem o conjunto de sistemas e medidas necessários para proteção do meio ambiente contra danos e degradações.
Ainda dentro do cenário nacional, a coleta seletiva ainda não se tornou uma prática uniforme, apesar de ser reconhecidamente indispensável para a recuperação dos materiais descartados e posterior reciclagem. De acordo com os idealizadores da pesquisa, sem uma coleta seletiva eficiente, os materiais acabam prejudicados e sem possibilidade de reaproveitamento ou reciclagem.
Conforme explicado, o avanço nesse setor depende de um incentivo fiscal por parte do governo, referente aos materiais recicláveis ou reaproveitáveis, o que forneceria estímulo à indústria transformadora, tornando-a apta a absorver e reinserir, como matéria prima, aquilo que foi descartado como resíduo.

Fonte : InfoEnem.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

O que estudar de Física na reta final para o Enem 2015?

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 Faltando menos de um mês para o Enem, retomamos essa temática,  o que estudar faltando menos de um mês para o exame?
Primeiramente, o recomendado nesse período é que você não aumente sua carga de estudos. Por exemplo, se você hoje estuda 20 horas por semana, de nada vale nesse último mês estudar 40 horas semanais. O aumento repentino de carga cognitiva pode ocasionar estresse e prejudicar seu aprendizado.
Caso você ainda não tenha feito isto, propomos que separe algumas horas de um dia para fazer um “levantamento” de quais assuntos – em cada disciplina – geraram maior dúvida durante o sua preparação neste ano. Posteriormente, selecione material didático sobre esses assuntos – vídeo aulas, capítulos de livros, questões comentadas – e alguns exercícios. Durante sua rotina de estudos semanal, procure intercalar conteúdo inédito que ainda precisa ser estudado com aqueles que já suscitaram dúvidas no passado. Isso garantirá que você cumpra seu cronograma de estudos e, ainda assim, reveja conceitos mais complicados.
Abaixo, selecionamos alguns itens – separados de acordo com os cadernos do Enem – que são muitas vezes considerados difíceis pelos estudantes, podendo servir de base para você começar a planejar seu período de revisão.

Ciência da Natureza e suas Tecnologias

 Física:
  • diferença entre capacidade calorífica e calor específico;
  • leis da termodinâmica;
  • quantidade de momento linear;
  • diferenciação entre força centrípeta e centrífuga;
  • circuitos elétricos: ponte de wheatstone
Fonte : InfoEnem

Entenda a Diferença entre Aterro Sanitário e Lixão .

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Todo vestibulando já está careca de saber que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dá muito valor para os diversos problemas ambientais da atualidade, como por exemplo nas questões da Biologia prova de Ciências da Natureza.
Dentre os principais problemas, a destinação incorreta e a falta de tratamento do lixo merecem uma atenção especial. Afinal, além de ter o agravante que, cada vez produzimos mais lixo, o Brasil está longe de ser “um exemplo a ser seguido”. Mas antes de falar sobre quais atitudes e medidas precisamos adotar para vencer esse enorme desafio (assunto para uma próxima matéria!), é interessante entender a diferença entre lixão e aterro sanitário.
Então vamos lá!

Lixão

Local sem nenhum tipo de preparo para receber os lixos. Neles, o chorume (líquido poluente, de cor escura e odor nauseante, originado de processos biológicos, químicos e físicos da decomposição de resíduos orgânicos) pode penetrar o solo e comprometer a água dos lençóis freáticos. Além disso, devido a exposição dos resíduos e a falta de fiscalização, o local acaba atraindo ratos, urubus e moscas, colocando em risco a saúde dos catadores informais que vão em busca dos materiais recicláveis. Veja abaixo uma ilustração que resume bem os problemas dos lixões:
lixao

Aterro Sanitário

Diferentemente do lixão, o aterro sanitário é uma área previamente preparada para receber os resíduos. Nele, é feita a impermeabilização do solo com materiais inertes (como mantas de polietileno e/ou argila), impedindo a contaminação dos lençóis freáticos pelo chorume (que muitas vezes tem sistema que possibilita sua drenagem!). Além da preocupação com o chorume, também é feita a capitação do metano, gás liberado no processo de decomposição do lixo e que pode ser utilizado para produzir energia. Muitos aterros têm até acompanhamento constante de diversos profissionais, como geólogos, que monitoram as possíveis falhas que possam trazer algum dano ao meio ambiente. Veja abaixo uma ilustração que resume bem um aterro sanitário:
aterro_sanitario

Antes de encerrar o assunto, vale destacar que temos, podemos assim dizer, uma situação “intermediária”: o aterro controlado. Nele, o chorume não é tratado, mas levado até a superfície, minimizando a contaminação do solo e das águas. Geralmente, uma cobertura de argila ou saibro é feita diariamente, evitando que os resíduos fiquem expostos ao ar livre. Na verdade, os aterros controlados geralmente foram lixões que receberam algumas adaptações para que os danos ao meio ambiente fossem minimizados. Veja uma ilustração de um aterro controlado:
aterro_controlado

Especificadas cada uma das opções de destinação do lixo produzido pelas cidades, podemos resumi-las da seguinte maneira: na falta de tratamentos corretos, como a reciclagem e a compostagem, o aterro sanitário é, seguramente, a melhor opção. Em contrapartida, o lixão é aquele que traz os maiores (e mais sérios!) problemas ambientais. Já o aterro controlado é uma situação intermediária, que visa minimizar os danos causados pela decomposição dos resíduos.

Fonte : Infoenem

Veja a diferença entre Raios, Relâmpagos e Trovões.

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Muitas pessoas sabem que existem diferenças entre raios, relâmpagos e trovões, mas não sabem explicá-las. Outras nem imaginam que são fenômenos diferentes (embora interligados!).
Que tal entender o que, de fato, são cada um deles? Então vamos lá!

Raio

Sempre quando temos uma diferença de potencial muito grande entre nuvens ou entre nuvens e terra, podemos ter uma descarga elétrica. E é justamente essa descarga elétrica que damos o nome de raio. Entretanto, já que você é nosso leitor e está se preparando para o vestibular, podemos nos aprofundar um pouco mais na explicação.
Dentro das nuvens ocorre as chamadas correntes de convecção (deslocamento de massas de ar devido a diferença de temperatura). Muitas vezes, essas correntes de ar (sim, ventos!) são tão fortes que as colisões entre o granizo e os cristais de gelo dentro da nuvem eletrizam os cristais com carga positiva (geralmente na parte superior da nuvem) e o granizo com carga negativa (geralmente na parte inferior da nuvem). Caso essa eletrização seja muito alta, ocorre a indução de uma carga positiva na superfície da Terra, estabelecendo um campo elétrico. Calma que ainda não temos um raio, mas falta pouco. Basta apenas essa diferença de carga ser tão grande ou o campo elétrico ser tão intenso) ao ponto de superar a capacidade dielétrica (ou isolante) do ar atmosférico, que geralmente varia de 10 mil a 30 mil volts por centímetro. Agora sim, com a capacidade dielétrica da atmosfera superada, o ar torna-se um condutor. Pronto! Basta analisar o cenário…uma enorme diferença de carga elétrica entre nuvens e solo, ligadas por um (agora) condutor, é inevitável que uma imensa descarga elétrica apareça entre nuvens e o solo. Ou seja, temos um raio!
Abaixo, uma ilustração que exemplifica bem a formação de um raio que detalhei no parágrafo anterior.
raio
Agora que sabemos como acontece a formação do raio, vamos entender os dois outros fenômenos envolvidos no título do artigo.

Relâmpago

Sempre quando ocorre um raio, boa parte da energia que ele libera, e devido a ionização do ar, é convertida em luz. A parte visível dessa luz, que geralmente toma trajetórias sinuosas e com muitas ramificações, chamaremos de relâmpago. Ou seja, de uma maneira simplista, podemos falar que o relâmpago é o que conseguimos enxergar de um raio. É o clarão!

Trovão

Quado o raio é muito forte, temos uma enorme descarga elétrica, certo? Algumas vezes, essa descarga é tão intensa que acaba aquecendo de maneira muito brusca os gases por onde o raio passa. Esse aquecimento súbito, seguido da rápida expansão dos gases, funciona como se fosse uma verdadeira explosão, gerando ondas mecânicas. É isso! O estrondo que escutamos após enxergarmos um relâmpago chama-se trovão, que nada mais é do que uma consequência direta do aquecimento dos gases da atmosfera quando um forte raio passou por lá.

Fonte : InfoEnem