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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Atividades sobre Lei de Stevin ( Hidrostática)



Exercícios – Pressão em Fluidos – Lei de Stevin

  Para todos os exercícios considere g = 9,81 m/s², patm = 1,01 x 105 Pa e ρágua = 998 kg/m³.
1 – Um peixe no oceano nada a uma profundidade de 15 m. 
  a)Calcule a pressão suportada pelo peixe.

b)Calcule a intensidade da força exercida pela água do mar em cada cm² da superfície do peixe.
2 – Para filmar uma região submarina em um lago, um cinegrafista entra em uma câmara cilíndrica, de paredes de aço e provida de uma janela de vidro reforçado. A massa da câmara (incluindo o cinegrafista) é de 3 200 kg e a área da base do cilindro é de 1,5 m². A câmara tem 2 m de altura e é mantida na profundidade de 20 m (considerando sua face superior) por um cabo de aço preso à uma embarcação.  
a)Calcule a intensidade da força exercida pela água na base superior da câmara.
b) Calcule a intensidade da força exercida pela água na base inferior da câmara.
c)Calcule a intensidade da força resultante exercida pela água na câmara. 
d) Calcule a intensidade da tração no fio.
  
3 – Uma caixa cúbica de aresta 2 m encontra-se no fundo de um lago, estando a face superior da caixa a uma profundidade de 40 m. Calcule: 
 a)A pressão na face superior da caixa. 
 b)A força exercida pela água na face superior da caixa.

4 – Um corpo cilíndrico cuja área da base é 0,5 m², 2 m de altura e 1 400 kg está mergulhado na água de um lago, preso a um cabo. A face superior do corpo está a 3 m de profundidade. Calcule:
a)A pressão na face superior do corpo. 
b)A pressão na face inferior do corpo.  
c)A intensidade da força total exercida pela água sobre o corpo. 
d)A intensidade da força exercida pelo cabo sobre o corpo.

5 – Considere um recipiente de base quadrada de lado 10 cm, que contém água até uma altura de 20 cm. Qual será a pressão total e a força e a intensidade da força que a água exerce no fundo do recipiente?

7 – Um mergulhador pode suportar uma pressão máxima de 10 vezes a pressão atmosférica p0. Calcule a que profundidade máxima, em metros, pode o mergulhador descer abaixo da superfície de um lago?

8 – Na figura temos o gráfico da pressão em função da profundidade h de um líquido contido em um recipiente aberto.
 a) Qual é o valor da pressão da atmosfera?                       b)Qual é a densidade do líquido?      

  9 – A representação gráfica da variação de pressão medida no interior de um líquido contido num recipiente aberto, relativa à superfície livre do mesmo, é mostrada na figura. Calcule a densidade do líquido.      


Respostas: 1) 2,5 x 10 5 Pa e 25,1 N;           2) a: 4,45 x 10 5 N, b: 4,74 x 10 5 Pa, c: 2,93 x 10 4 N, d: 2 x 10³ N; ; 3) 4,9 x 10 5 Pa e 1,9 x 10 6 N;                   4) a: 1,3 x 10 5 Pa, b: 1,49 x 10 5 Pa, c: 9,7 x 10³ N, d: 3,9 x 10³ N; 5) 1,02 x 10 5 Pa e 1,02 x 10³ N;            6) 92,8 m;       7) 1 x 10 5 Pa e 2548,4 kg/m³;       8) 1019 kg/m³.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Luz LED de cor azul. Prêmio Nobel de Física 2014.

Luzes do novo século

Invenção da luz LED de cor azul, que abriu caminho para uma revolução na iluminação, com o desenvolvimento de alternativas mais econômicas, sustentáveis e eficientes, recebe o prêmio Nobel de Física de 2014.
Por: Marcelo Garcia
Publicado em 07/10/2014 | Atualizado em 08/10/2014
Luzes do novo século
O LED branco, cuja criação se tornou possível devido à tecnologia laureada com o Nobel de Física de 2014, pode representar nos próximos anos a maior revolução na iluminação desde a invenção da lâmpada elétrica. (foto: Flickr/ zonedancer – CC BY-ND 2.0)
Um pouquinho do prêmio Nobel de Física deste ano está na sua casa. E na minha. E na de todas as pessoas com qualquer equipamento tecnológico moderno. Isso porque os laureados, os japoneses Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura (este último naturalizado norte-americano), receberam o prêmio pela invenção de “uma nova fonte de luz eficiente e sustentável, o diodo LED de luz azul”, passo fundamental para a criação do LED branco e de alternativas de iluminação mais modernas, econômicas e potentes para o próximo século.
Não é sempre que a premiação consagra algo tão palpável e próximo de nosso dia a dia – que dirá o inefável bóson de Higgs, cuja concepção foi laureada em 2013, por exemplo. Até o perfil de Nakamura é atípico para um prêmio quase sempre concedido a acadêmicos: ele trabalhava na pequena companhia Nichia Chemicals na época da invenção, enquanto Akasaki e Amano estavam na Universidade de Nagoia (Japão). Em 2006, a revista Ciência Hoje entrevistou Nakamura, que falou sobre seu trabalho e sobre suas expectativas a respeito dos possíveis usos do LED no futuro. 
Laureados com Nobel de Física de 2014
Isamu Akasaki, da Universidade de Meijo e de Nagoia (Japão), Hiroshi Amano, também da Universidade de Nagoia, e Shuji Nakamura, da Universidade da Califórnia (Estados Unidos), foram laureados pela invenção do LED azul, no iníciodos anos 1990. (fotos: Universidade de Meijo e Randy Lamb/UCSB; ilustração: Nobel Media 2014)
Seja como for, a edição deste ano tem aplicações muito diretas no nosso mundomoderno e, provavelmente, terá importância crescente nos próximos anos. Segundo o comitê responsável pelo prêmio, o diodo LED marcará o século 21 e reflete o ‘espírito de Alfred Nobel’ de fazer invenções que geram grande benefício à humanidade.
Para o engenheiro Henrique Antônio Carvalho Braga, da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, a premiação da invenção do LED de luz azul poderia ser comparada, pela guinada que promoveu nessa área da tecnologia, a láureas concedidas a inventos como o transistor, que promoveram grandes mudanças de paradigmas. “A descoberta é o marco inicial de uma revolução, pois foi fundamental para a criação do LED de luz branca, necessário para aplicações de iluminação em geral”, avalia.    

Do azul para o branco

O funcionamento da tecnologia LED (sigla em inglês para Light Emitter Diode) se baseia no fenômeno da eletroluminescência, ou seja, a emissão de luz pela passagem de corrente elétrica por um material semicondutor. O LED funciona de forma bem diferente das lâmpadas tradicionais, que utilizam filamentos metálicos aquecidos, descargas de gases e outros expedientes para produzir luz.
As luzes LED têm uma série de vantagens em relação às fontes tradicionais – em especial, uma vida útil muito maior e grande eficiência
Sua história remonta à década de 1960, quando o primeiro LED foi inventado – na cor vermelha e ainda com baixa intensidade luminosa. Nas décadas seguintes, surgiram outras cores, como verde e amarelo, mas só o trabalho dos laureados utilizando nitrito de gálio como semicondutor, no início da década de 1990, permitiu a criação de luzes LED com comprimentos de onda menores, como o azul, ‘fechando’ o espectro luminoso.
“A partir daí, a tecnologia pôde ser utilizada para produzir luz branca, pela mistura de azul, vermelho e verde ou pela utilização apenas do LED azul em lâmpadas revestidas com fósforo, que decompõe parte do azul em cores de maior comprimento de onda (vermelho e verde) e cria o branco a partir da sua mistura”, explica Braga.
As luzes LED têm uma série de vantagens em relação às fontes tradicionais – em especial, uma vida útil muito maior e grande eficiência em relação à quantidade de luz emitida por energia consumida. De forma geral, elas podem durar até 100 mil horas, contra apenas mil das lâmpadas incandescentes e 10 mil das fluorescentes. Hoje, suas aplicações vão da iluminação dos visores de cristal líquido de smartphones e TVs a faróis de carros. O LED branco vem sendo muito estudado como alternativa para iluminação pública, inclusive no Brasil, por sua alta luminosidade e consumo reduzido.
Iluminação pública
Uma das áreas em que a utilização de luzes LED já vem sendo estudada é a iluminação pública. Mais econômicas, brilhantes e duráveis, elas ainda podem impactar muito a redução do consumo de energia em todo o mundo. (foto: Vitorio Benedetti/ Flickr – CC BY-ND 2.0)
Como destacou o comitê do Nobel, uma vez que um quarto do consumo de energia domundo está relacionado à iluminação, a tecnologia pode contribuir muito para preservar os nossos recursos naturais. “O impacto da adoção dessas luzes pode ser enorme, com a redução do consumo de energia e da emissão de gases de efeito estufa”, avalia o engenheiro Marco Antônio Dalla Costa, da Universidade Federal de Santa Maria (RS).
O LED ainda tem outras vantagens ecológicas: ao contrário das lâmpadas fluorescentes, não possui mercúrio ou qualquer elemento que possa causar dano à natureza. Além disso, pode ser alimentado facilmente com energia solar, o que permite melhorar a qualidade de vida de 1,5 bilhão de pessoas que não têm acesso à energia elétrica.

Gargalos e perspectivas

Além de suas muitas vantagens, a tecnologia LED tem trunfos adicionais: está em evolução acelerada e tem um grande potencial ainda inexplorado. “Hoje, há lâmpadas que produzem cerca de 150 lúmens [unidade de intensidade luminosa] por watt, o que já é mais eficaz do que qualquer outra existente, mas acredita-se que podemos chegar a 200 ou 300 lúmens por watt”, destaca Costa.
O desperdício envolvido na iluminação também pode diminuir. “A tecnologia LED não produz luz ultravioleta, como a incandescente, nem envolve aquecimento intenso, então pode ser possível aproveitar próximo de 100% da energia total”, analisa Costa. “Hoje, no entanto, a eficiência ainda é bem menor, pois há perda de energia na forma de calor, o que pode ser aprimorado com a melhora do semicondutor empregado no processo.”
Para concretizar o grande potencial da tecnologia LED, é preciso resolver gargalos técnicos que ainda dificultam sua exploração comercial – em especial equacionar custo e confiabilidade
Para concretizar o grande potencial da tecnologia LED, Braga lembra que é preciso resolver gargalos técnicos que ainda dificultam sua exploração comercial – em especial equacionar custo e confiabilidade. As lâmpadas incandescentes (que vêm pouco a pouco sendo proibidas no mercado por sua baixa eficiência energética, inclusive no Brasil) custam cerca de 2 reais, enquanto uma luz LED pode custar de 40 a 80 reais. “Talvez o apelo ecológico possa ajudar a superar a barreira inicial do preço, mas é preciso garantir a durabilidade dos produtos para que haja economia de fato”, avalia Braga.
Nesse sentido, Costa ressalta a necessidade de aprimorar também componentes dosistema – assim como a luz fluorescente precisa de um reator para dar início ao processo de geração luminosa, o LED depende de componentes eletrônicos. “Com lâmpadas que duram 10 mil, 20 mil horas, isso não era um problema, mas com fontes LED que podem chegar a mais de 50 mil horas, é possível que elas tenham uma vida maior do que o componente eletrônico associado, o que não pode acontecer”, pondera.
Além disso, o LED ilumina de forma muito mais pontual, diferente das lâmpadas usadas atualmente, o que é ruim para fins de iluminação em geral. “Por isso, é preciso um trabalho intenso de engenharia e de ótica, com o estudo de melhores arranjos geométricos das fontes luminosas e o uso de lentes específicas para reproduzir efeito similar ao das lâmpadas comuns”, diz Braga. Seja como for, a laureada invenção doLED de cor azul parece ter sido mesmo o estopim de uma revolução na iluminação dopróximo século – e ter garantido à humanidade um futuro mais brilhante pela frente.

Marcelo Garcia
Ciência Hoje On-line

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Conheça as fórmulas de Física mais cobradas no ENEM.


Física                                                                                         
Na disciplina, por exemplo, não se pode deixar de lembrar das fórmulas de mecânica (Vm=ês/êt), energia (U=R.i) e eletricidade (Pot = Eele / tempo). Wilson diz ainda que os candidatos precisam ficar atentos aos conteúdos específicos, temas ligados a transformações de energia, energia térmica, mecânica newtoniana e eletricidade, principalmente envolvendo circuitos elétricos de residências. São os mais pedidos na prova e, geralmente, exigem cálculos.
O professor de Física Ricardo Abud lembra ainda outros assuntos que precisam de contas ou fórmulas para serem resolvidos e que devem estar presentes na prova deste ano: “O que eles mais gostam é da eletrodinâmica: consumo de energia elétrica e a parte de eletromagnetismo”, garante.

Macetes
Tá… E a pergunta lá do começo: o que fazer para lembrar de tantas fórmulas assim? Muitos professores criaram macetes para facilitar as coisas como, por exemplo, associar palavras ou frases que lembrem a fórmula. Um deles é o cálculo para medir a variação de calor de um corpo (Calorimetria): Q = M.L ou simplesmente Que MoLeza.
O cálculo para medir a pressão de gases e líquidos tem um macete bem curioso. Inventaram o termo Por você = nunca Rezei tanto. Depois dessa, você não vai mais esquecer o quanto rezou e não vai tirar o P.v = n.R.t da sua cabeça.
A quantidade de macetes em Física e Química é bem grande e dá para fazer inúmeras brincadeiras com as fórmulas. Mas para não ficar perdido com tudo que encontrar por aí, pergunte ao professor até que ponto vale recorrer a esse jeito de lembrar. E, por exemplo, se tem um meio mais legal de fixar a expressão S = So + V.t (para medir o tempo, espaço e velocidade no M.R.U.) do que lembrar da palavra Sorvete.
Também tem aquelas músicas ou paródias que muitos professores ensinam em aula também e que podem ajudar na hora de puxar alguma coisa da memória, mas é preciso que o candidato compreenda o assunto, e não apenas tenha as fórmulas gravadas. Segundo o professor Klécius, a proposta do Enem não favorece mais a decoreba. “Antes era ‘o que é’. Agora é ‘o porquê’ de usar aquela fórmula”, explica.
Ou seja, estudar os “por quês” é tanto ou mais importante do que simplesmente decorar.
Abaixo, você confere as principais fórmulas de física e química. Mas lembre-se que não vale só decoreba, hein?


Fonte : http://canaldoensino.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/10/RTEmagicC_enem_formulas.jpg.jpg

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Preparando -se para o ENEM.


Enem / Energia V

Exercício 1:
Podemos estimar o consumo de energia elétrica de uma casa considerando as principais fontes desse consumo.
Pense na situação em que apenas os aparelhos que constam da tabela abaixo fossem utilizados diariamente da mesma forma.
A tabela fornece a potência e o tempo efetivo de uso diário de cada aparelho doméstico.



Supondo que o mês tenha 30 dias e que o custo de 1 kWh é de R$ 0,40, o consumo de energia elétrica mensal dessa casa, é de aproximadamente

(A) R$ 135.        (B) R$ 165.
(C) R$ 190.        (D) R$ 210.
(E) R$ 230.


Resolução:

A energia elétrica consumida (em kWh) é dada pelo produto da potência do aparelho (em kW) pelo intervalo de tempo de uso (em h).
Assim, a energia elétrica total consumida em um mês (30 dias) será:


Eel = 1,5.8.30+3,3.(1,3).30+0,2.10.30+0,35.10.30+0,6.10.30
Eel = 576 kWh

Sendo R$ 0,40 o custo de 1 kWh, concluímos que o consumo mensal da casa será: 576 x 0,40 => R$ 230,40 ≅ R$ 230,00

Resposta: (E)

Exercício 2:
Um problema ainda não resolvido da geração nuclear de eletricidade é a destinação dos rejeitos radiativos, o chamado “lixo atômico”. Os rejeitos mais ativos ficam por um período em piscinas de aço inoxidável nas próprias usinas antes de ser, como os demais rejeitos, acondicionados em tambores que são dispostos em áreas cercadas ou encerrados em depósitos subterrâneos secos, como antigas minas de sal. A complexidade do problema do lixo atômico, comparativamente a outros lixos com substâncias tóxicas, se deve ao fato de

(A) emitir radiações nocivas, por milhares de anos, em um processo que não tem como ser interrompido artificialmente.
(B) acumular-se em quantidades bem maiores do que o lixo industrial convencional, faltando assim locais para reunir tanto material.
(C) ser constituído de materiais orgânicos que podem contaminar muitas espécies vivas, incluindo os próprios seres humanos.
(D) exalar continuamente gases venenosos, que tornariam o ar irrespirável por milhares de anos.
(E) emitir radiações e gases que podem destruir a camada de ozônio e agravar o efeito estufa.


Resolução: 


O problema do lixo atômico, comparativamente a outros lixos com substâncias tóxicas, se deve ao fato de emitir radiações nocivas por milhares de anos, em um processo que não tem como ser interrompido artificialmente.

Resposta: (A)

Exercício 3:
O funcionamento de uma usina núcleo elétrica típica baseia-se na liberação de energia resultante da divisão do núcleo de urânio em núcleos de menor massa, processo conhecido como fissão nuclear. Nesse processo, utiliza-se uma mistura de diferentes átomos de urânio, de forma a proporcionar uma concentração de apenas 4% de material físsil. Em bombas atômicas, são utilizadas concentrações acima de 20% de urânio físsil, cuja obtenção é trabalhosa, pois, na natureza, predomina o urânio não físsil. Em grande parte do armamento nuclear hoje existente, utiliza-se, então, como alternativa, o plutônio, material físsil produzido por reações nucleares no interior do reator das usinas núcleo elétricas. Considerando-se essas informações, é correto afirmar que:

A)  a disponibilidade do urânio na natureza está ameaçada devido a sua utilização em armas nucleares.
B) a proibição de se instalarem novas usinas núcleo elétricas não causará impacto na oferta mundial de energia.
C) a existência de usinas núcleo elétricas possibilita que um de seus subprodutos seja utilizado como material bélico.
D) a obtenção de grandes concentrações de urânio físsil é viabilizada em usinas núcleo elétricas.
E)  a baixa concentração de urânio físsil em usinas núcleo elétricas impossibilita o desenvolvimento energético.

Resolução:


O plutônio, material físsil produzido por reações nucleares no interior do reator das usinas núcleo elétricas, pode ser usado na fabricação de bombas atômicas.


Resposta: (C)

Exercícios 4:
Na avaliação da eficiência de usinas quanto a produção e aos impactos ambientais, utilizam-se vários critérios, tais como: razão entre produção efetiva anual de energia elétrica e potência instalada ou razão entre potência instalada e área inundada pelo reservatório. No quadro seguinte, esses parâmetros são aplicados às duas maiores hidrelétricas do mundo: Itaipu, no Brasil, e Três Gargantas, na China.



Com base nessas informações, avalie as afirmativas que se seguem.

I. A energia elétrica gerada anualmente e a capacidade nominal máxima de geração da hidrelétrica de Itaipu são maiores que as da hidrelétrica de Três Gargantas.
II. Itaipu e mais eficiente que Três Gargantas no uso da potencia instalada na produção de energia elétrica.
III. A razão entre potência instalada e área inundada pelo reservatório e mais favorável na hidrelétrica  Três Gargantas do que em Itaipu.

É correto apenas o que se afirma em

A) I.     B) II.     C) III.     D) I e III.     E) II e III.

Resolução:
 

IIncorreta
A energia elétrica gerada anualmente é maior para Itaipu (93 bilhões de kWh) do que para Três Gargantas (84 bilhões de kWh). Entretanto, a capacidade nominal máxima de geração (dada pela potência instalada)  é maior para a hidrelétrica de Três Gargantas.

IICorreta

A usina de Itaipu é mais eficiente que Três Gargantas. Com uma potência elétrica instalada menor produz , anualmente, uma maior quantidade de energia elétrica.

IIICorreta.
Itaipu: 12600MW/1400km2 = 9MW/k
m2
Três Gargantas: 18200MW/1000km2=18,2 MW/km2

Resposta: (E)


Texto para as questões 5 e 6

O carneiro hidráulico ou aríete, dispositivo usado para bombear água, não requer combustível ou energia elétrica para funcionar, visto que usa a energia da vazão de água de uma fonte. A figura a seguir ilustra uma instalação típica de carneiro em um sitio, e a tabela apresenta dados de seu funcionamento.



Exercício 5: 

No sitio ilustrado, a altura da caixa d’água é o quádruplo da altura da fonte. Comparado a motobombas a gasolina, cuja eficiência energética é cerca de 36%, o carneiro hidráulico do sitio apresenta

A) menor eficiência, sendo, portanto, inviável economicamente.
B) menor eficiência, sendo desqualificado do ponto de vista ambiental pela quantidade de energia que desperdiça.
C) mesma eficiência, mas constitui alternativa ecologicamente mais apropriada.
D) maior eficiência, o que, por si só, justificaria o seu uso em todas as regiões brasileiras.
E) maior eficiência, sendo economicamente viável e ecologicamente correto.


Resolução:


A mínima eficiência do carneiro é dada por:

ε = (H/h).(Vb/Vf) => ε = 4.(120/1200) => ε = 0,4 = 40%

Portanto, a eficiência mínima (40%) é maior do que a da motobomba a gasolina (36%). Observe que este processo necessita de uma fonte de água corrente o que não existe em todas as regiões brasileiras.


Resposta (E)

Exercício 6:
Se, na situação apresentada, H = 5 × h, então, e mais provável que, após 1 hora de funcionamento ininterrupto, o carneiro hidráulico bombeie para a caixa d’água

A) de 70 a 100 litros de água.
B) de 75 a 210 litros de água.
C) de 80 a 220 litros de água.
D) de 100 a 175 litros de água.
E) de 110 a 240 litros de água.

Resolução:
 

Para h/H = 1/4, temos: 120L/h  Vb  210L/h
Para h/H = 1/6, temos: 80L/h 
 Vb ≤ 140L/h

Média aritmética: (1/4+1/6)/2 = 
(3/12+2/12)/2 = 5/24 ≅ 1/5

Vamos fazer uma interpolação, calculando as médias aritméticas para


h/H = 1/5: (120L/h +80L/h)/2  Vb ≤ (210L/h +140L/h)/2

Portanto:

100L/h 
 Vb ≤ 175L/h

Resposta: (D)


Exercício 7:
Não e nova a ideia de se extrair energia dos oceanos aproveitando-se a diferença das mares alta e baixa. Em 1967, os franceses instalaram a primeira usina “maré-motriz”, construindo uma barragem equipada de 24 turbinas, aproveitando-se a potência máxima instalada de 240 MW, suficiente para a demanda de uma cidade com 200 mil habitantes. Aproximadamente 10% da potência total instalada são demandados pelo consumo residencial.
Nessa cidade francesa, aos domingos, quando parcela dos setores industrial e comercial para, a demanda diminui 40%. Assim, a produção de energia correspondente a demanda aos domingos será atingida mantendo-se

I. todas as turbinas em funcionamento, com 60% da capacidade máxima de produção de cada uma delas.
II. a metade das turbinas funcionando em capacidade máxima e o restante, com 20% da capacidade máxima.
III. quatorze turbinas funcionando em capacidade máxima, uma com 40% da capacidade máxima e as demais desligadas.

Esta correta a situação descrita

A) apenas em I.
B) apenas em II.
C) apenas em I e III.
D) apenas em II e III.
E) em I, II e III.


Resolução:
 

Cada turbina produz, em média, 10 MW.

Aos domingos a potência a ser gerada é igual a: 60% de 240 MW, isto é, 144 MW

ICorreta

Se todas as turbinas estiverem em funcionamento, com 60% da capacidade máxima de produção de cada uma delas, teremos: 24.0,6.10 MW = 144 MW

IICorreta

Para a metade das turbinas funcionando em capacidade máxima e o restante, com 20% da capacidade máxima, temos:
12.10MW + 12.0,20.10MW = 144 MW


IIICorreta

Para quatorze turbinas funcionando em capacidade máxima, uma com 40% da capacidade máxima e as demais desligadas, temos:
14.10MW + 0,40.10MW = 144 MW


Resposta: (E)


Fonte : http://osfundamentosdafisica.blogspot.com.br/